um dos terminos.

8 de abr. de 2012

 ...


       - Você nunca me considerou. Nunca considerou o que eu sinto . 

       Eu podia sentir o tremor de sua voz, como quem só estivesse falando aquilo apenas por estar atrás de um telefone, tenho certeza que não falaria se estivesse frente a frente. Ou falaria? Não sei. Realmente não sei absolutamente nada sobre essa nosso relacionamento. E nesse momento eu não sabia sentir nada além de uma dor sem definição que vinha do fundo do meu estomago onde aquelas borboletas costumavam aparecer.

       - Ok.            Foi a única coisa que eu consegui sussurra, depois daquele golpe.
       - Ok? Você sempre quis isso mesmo. Nunca se importou, nunca acreditou mesmo. Não sei por que ainda acredito no amor?! E faz um favor para mim, não me liga, não me procura mais, se você me ver em algum lugar não fala comigo.
       - Ok. Não eu não vou te procurar, e não espera que não vai ser igual as outras vezes , não vou correr atrás... Você não quer assim, vai ser assim. E em questão de considerar ou não, você conseguiu ser muito pior, ao ponto de nem me levar para conhecer a mulher da sua vida, uma namorada que não conhece a mãe do suposto namorado.
       - Foi a melhor coisa que eu fiz!        Bradou ele como se fosse o dono da razão, me mostrando plena convicção no que falava.

       Meus lábios secaram, um aperto enorme na garganta me impedia de falar qualquer coisa, me impedia até mesmo de chorar. Agora entedia porque  a expressão que ouvi tantas vezes, "feridas incuráveis", foi como abrir uma ferida com profundidade imensurável. 

        - Ok. Boa Noite.         Desliguei o telefone, sem ao menos pensar que ele poderia falar alguma coisa.

       E no meu quarto, o barulho do meu soluço e das lágrimas que caíram mais uma vez do brinquedinho, que ele cuida quando quer e como quer. E mais uma vez, apesar de saber que provavelmente amanhã já estejamos bem, vai ficar na lembrança. E como uma folha de papel amassada, nunca volta como era antes, em meio a tantos amores e dores, essa vai ficar de maneira especial.

       - O que foi agora? Minha mãe como sempre com seu poder de descobrir quando eu choro entra ano quarto que nem percebo.
       - Nada. Como sempre nada.

       - Amanhã é outro dia, aprendemos isso ontem

      Fechei os olhos, e deixei o sono vencer a dor, enquanto meu telefone tocava, e eu via a foto daquele dia que parecia que tudo era eterno. Respirei fundo e adormeci, tentando me apegar o que disse aquela realmente se importava com minha do, quando nem mesmo eu acreditava em mim.

... 

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8 de abr. de 2012

um dos terminos.

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       - Você nunca me considerou. Nunca considerou o que eu sinto . 

       Eu podia sentir o tremor de sua voz, como quem só estivesse falando aquilo apenas por estar atrás de um telefone, tenho certeza que não falaria se estivesse frente a frente. Ou falaria? Não sei. Realmente não sei absolutamente nada sobre essa nosso relacionamento. E nesse momento eu não sabia sentir nada além de uma dor sem definição que vinha do fundo do meu estomago onde aquelas borboletas costumavam aparecer.

       - Ok.            Foi a única coisa que eu consegui sussurra, depois daquele golpe.
       - Ok? Você sempre quis isso mesmo. Nunca se importou, nunca acreditou mesmo. Não sei por que ainda acredito no amor?! E faz um favor para mim, não me liga, não me procura mais, se você me ver em algum lugar não fala comigo.
       - Ok. Não eu não vou te procurar, e não espera que não vai ser igual as outras vezes , não vou correr atrás... Você não quer assim, vai ser assim. E em questão de considerar ou não, você conseguiu ser muito pior, ao ponto de nem me levar para conhecer a mulher da sua vida, uma namorada que não conhece a mãe do suposto namorado.
       - Foi a melhor coisa que eu fiz!        Bradou ele como se fosse o dono da razão, me mostrando plena convicção no que falava.

       Meus lábios secaram, um aperto enorme na garganta me impedia de falar qualquer coisa, me impedia até mesmo de chorar. Agora entedia porque  a expressão que ouvi tantas vezes, "feridas incuráveis", foi como abrir uma ferida com profundidade imensurável. 

        - Ok. Boa Noite.         Desliguei o telefone, sem ao menos pensar que ele poderia falar alguma coisa.

       E no meu quarto, o barulho do meu soluço e das lágrimas que caíram mais uma vez do brinquedinho, que ele cuida quando quer e como quer. E mais uma vez, apesar de saber que provavelmente amanhã já estejamos bem, vai ficar na lembrança. E como uma folha de papel amassada, nunca volta como era antes, em meio a tantos amores e dores, essa vai ficar de maneira especial.

       - O que foi agora? Minha mãe como sempre com seu poder de descobrir quando eu choro entra ano quarto que nem percebo.
       - Nada. Como sempre nada.

       - Amanhã é outro dia, aprendemos isso ontem

      Fechei os olhos, e deixei o sono vencer a dor, enquanto meu telefone tocava, e eu via a foto daquele dia que parecia que tudo era eterno. Respirei fundo e adormeci, tentando me apegar o que disse aquela realmente se importava com minha do, quando nem mesmo eu acreditava em mim.

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